terça-feira, 29 de março de 2011

Fantasma nuclear volta a ameaçar o Japão 65 anos depois da fatídica Bomba atômica.


Por Rubens Pereira

A terceira  maior potência do mundo, o Japão, se vê impotente diante de um acidente nuclear, que segundo a União Européia, foi qualificada de “Apocalipse”
De tudo o que  está acontecendo com as Usinas Nucleares do  Japão,  não tenho dúvida que os países  da União Européia e o próprio  Estados Unidos deverão fortalecer seus programas de segurança no uso se energia nuclear.
Da mesma forma que  Chernobyl  trouxe algum   beneficio,  no que se refere à introdução de novas tecnologias, no sentido de  aumentar a segurança, esse
acidente pode promover benfeitorias.
A  preocupação  paira no fato de que o  nosso País  também está sujeito  a catástrofe  provocada pela natureza como a que sofremos  em janeiro ultimo no interior do Estado do Rio de Janeiro,  não foi a primeira e certamente não vai ser a última. É nesse momento que nossas autoridades aparecem e fazem. do fato um palanque. Quando ocorrem esses fatos,  no auge dos acontecimentos, as autoridades  prometem desde auxilio financeiro e soluções  para que acidentes da mesma natureza não se repitam. Pura  promessa de políticos. Não passam  de retóricas  de nossos representantes   oportunistas,  em buscas de votos. Nossas usinas são semelhantes à do Japão. Portanto, com os mesmos pontos vulneráveis  e carentes  de atualização. Nesse momento, temos a oportunidade de prevenir um eventual acidente, tendo como exemplo as falhas desenfreadas em Fukushima. É verdade que  o  fenômeno ocorrido na usina  do Japão  foi sem precedente, mas  temos que tirar proveito  com  a experiência que os técnicos  tiveram com o episódio, tão degradante e  nocivo para o meio ambiente. No momento em que se discute a construção de uma usina  hidrelétrica  no Amazonas  e as autoridades deparam-se com  muitas dificuldades em sua aprovação, por parte dos órgãos competentes, temos muito a refletir. Existem  os contrários à construção,  por pura oposição política. Outros defendem interesses ocultos e, por fim, os ambientalistas, esses sim, que são legítimos  guardiões de nosso meio ambiente. Entretanto, devemos salientar que existem exageros e radicalismo, no sentido de imposições feitas para essas organizações,   muitas vezes  tornando até impraticáveis e com isso   inviabilizando assim qualquer projeto dessa magnitude. Temos que nos espelhar no mundo: está muito claro e mais do que provado que o custo  beneficio de uma Usina Nuclear é muito alto, pois trata-se de uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento colocando em risco a população mundial.O Brasil é um país que possui um  dos maiores recursos hídricos do mundo. Portanto, devemos explorar de forma racional em todo o seu potencial. Para isso é preciso estabelecer políticas ambientai factívíveis  à nossa realidade, sem exageros e com responsabilidade. O investimento em pequenas, médias e grandes  usinas  hidrelétricas, eólicas e solar  deve ser tratado  como prioridade  para o desenvolvimento do País.
E finalmente cuidar das usinas nucleares que temos com muita responsabilidade e
abandonar futuros projetos dessa natureza.

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