segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Ararinha da animação Rio

Por Larissa Prado
Em 2001 uma família norte-amarecana levou ao veterinário um macho de Ararinha-azul, o problema dele era porque tinha perdido sua companheira.
O mais incrível é que em 2000 a espécie Cyanopsitta spixii tinha sido considerada extinta. E em 2002 quando a ave voltou para o Brasil – depois de 25 anos fora, virou notícia para o mundo. Os donos o chamavam de Presley- homenagem ao cantor de Rock e hoje vive em um cativeiro, em um centro de conservação em São Paulo. É o único que viveu na natureza e mesmo com problemas de sáude está vivo.
Em 2002 a história chegou nos jornais e ouvidos do cineasta brasileiro Carlos Saldanha, que resolveu pesquisar a espécie e depois fazer a animação para “Rio”.
Não se sabem quanto anos ele realmente tem, mas acreditam que seja mais de 30, e consideram uma idade avançada para a espécie. É como se fosse uma pessoa de 90 anos. Hoje Presley é conhecido pelo mundo e com nome. Enquanto as outras aves são conhecidas por números.
O esforço para manter a ararinha viva em cativeiro conta com a ajuda de instituições no mundo. Existem apenas 73 indivíduos da espécie e, por serem raros e vulneráveis, nenhum pode ser visto pelo público comum. As aves são tratadas como uma única população e pertencem ao governo brasileiro, mas têm sua gerência distribuída por centros de conservação, estão também em instituições na Alemanha e a Espanha. No Brail tem espécies na Fundação Lymington e no Zoológico de São Paulo.
O tráfico foi o principal responsável pela extinção da espécie. E o maior traficante mora hoje em Petrolina – Pernambuco. E para mim como jornalista,  a legislação ambiental é fraca, porque quem é pego hoje com bicho ilegal, é bandido mas  é solto no mesmo dia. O máximo que vai fazer é prestar depoimento no Fórum.
Ararinha - Presley

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