Nos últimos dias o ex-governador Aécio Neves foi alvo na grande imprensa nacional.
Os jornais estampavam as seguintes manchetes:
Aécio se recusa a fazer o teste do bafômetro.
Pois bem, vejamos a realidade dos fatos: Aécio foi abordado por uma blitz voltando para a sua casa, vindo de aniversário, quando foi parado e solicitada a documentação pessoal e do veiculo. Até aí tudo normal.
Ocorre que a sua CNH estava vencida, ao que perante a lei está sujeito a multa ou até mesmo apreensão do veiculo e perda de pontos na carteira. Foi o que a autoridade fez, disse que ele não podia conduzir o veiculo por estar com sua carteira de habilitação vencida e que o carro deveria ser conduzido por uma pessoa habilitada, o que foi feito.
Se ele estava impedido de dirigir por falta de habilitação, entendo que terminou aí a ação da polícia. Não foi isso que aconteceu. O policial pediu que ele fizesse o teste do bafômetro e ele se recusou, fazendo valer seus direitos de cidadão.
O seu carro estava sujeito até a apreensão, penso eu, mas daí fazer todo aquele carnaval porque ele se recusou a fazer o teste do bafômetro, foi puro espetáculo da policia, com a contribuição da imprensa. Não estou querendo ser advogado do diabo, apenas me colocando no lugar do ex-governador, que nada mais é que um cidadão com os mesmos direitos e deveres de uma pessoa comum.
Logo no Rio de Janeiro! Enquanto estava havendo todo aquele tumulto em torno de um assunto que já não oferecia mais nenhum risco para população, o que será que estava acontecendo em outros locais com ausência da polícia?
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